O diabetes felina é uma das doenças hormonais mais comuns. Ele ocorre quando as células pancreáticas do gato não produzem insulina suficiente ou quando o organismo tem dificuldade em usar a insulina que produz em quantidades normais. A insulina serve para transformar a glicose (açúcar) em energia.
Existem dois tipos de diabetes em gatos:
– Tipo 1: é o tipo mais incomum, que se refere a falta total de insulina no organismo;
– Tipo 2: este é o mais comum, e ocorre quando as células se tornam resistentes à insulina produzida pelo organismo.
Estima-se que 1 em cada 100 gatos desenvolve o diabetes; e, ao que tudo indica, esses números devem aumentar em poucos anos.
Causa
Relacionamos alguns fatores que podem contribuir para o surgimento da doença em seu peludinho:
– Obesidade;
– Idade (acima de 8 anos);
– Sedentarismo;
– Dieta rica em carboidratos;
– Machos castrados;
– Medicamentos, como corticoides e anticoncepcionais;
– E outras condições, como infecção, hipertireoidismo e/ou problemas renais.
Sintomas
É necessário que os tutores estejam atentos a quaisquer mudanças de comportamento de seus gatinhos, pois os sintomas do diabetes felina podem ser facilmente confundidos com o de outras doenças. Por isso, converse com o seu médico veterinário de confiança sobre tudo o que achar diferente ou estranho.
Os sintomas do diabetes incluem:
– Níveis elevados de glicose no sangue;
– Aumento da urina;
– Aumento ou diminuição do apetite;
– Perda de peso.
Diagnóstico
O diagnóstico do diabetes felina é difícil de obter, pois os níveis de glicose nos animais se alteram com facilidade. Por exemplo, se o gato estiver estressado ou incomodado com algo, seu nível de açúcar no sangue certamente não estará normal. Para um diagnóstico certo, é preciso realizar uma série de exames que vai garantir a certeza da doença. Entre eles, o exame de sangue, que vai avaliar os níveis elevados de glicose no sangue, conhecidos como hiperglicemia; e a presença de glicose na urina, chamada de glicosuria.
Tratamento
Confirmado o diabetes felina, o tratamento é feito através da aplicação de insulina. O tipo, a dose e a frequência da administração do remédio varia de caso para caso, onde será analisado o estilo de vida e de alimentação do gatinho.
O comprometimento do tutor é muito importante, pois embora o diabetes felina tenha tratamento, muitas vezes ele não tem cura e o peludinho acaba ficando refém da medicação para o resto de sua vida.
A única maneira de aplicar a insulina em gatos são injeções ministradas duas vezes ao dia.
Uma boa dieta também é importante para gatinhos diabéticos. É fundamental discutir com o seu médico veterinário de confiança qual a melhor alimentação para o seu amigo.
Monitoramento da diabetes
Você também vai precisar monitorar o nível de glicose no sangue do seu gato, especialmente se ele for um recém-diagnosticado. Isso vai garantir se será necessário qualquer tipo de mudança no tratamento da doença.
Você pode fazer isso diretamente de casa com o glucómetro. É muito importante que ele esteja calibrado para garantir que as leituras sejam precisas.
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Perito Animal
Seu veterinário pode fornecer um cronograma de monitoramento de glicemia. Estes resultados serão revistos por você e todas as mudanças de tratamento necessárias serão implementadas.
Lembre-se, sempre, de não medicar o seu gatinho sem antes consultar o seu veterinário de confiança.