Uma doença muito comum que pode atingir os filhotes recém-nascidos é a rinotraqueíte. Se percebida a tempo, ela pode ser tratada e os bebês têm uma vida normal; mas para isto, envolve, também, o cuidado e a atenção por parte dos tutores. Vamos falar mais sobre isto?
Como os gatos são hospedeiros do vírus da rinotraqueíte, a própria mãe pode passar a doença aos seus filhotes, isto porque o parto e a lactação são momentos estressantes que levam à reativação e a transmissão viral. Sendo assim, o vírus entra pelas vias nasais, orais ou conjuntivais, causando uma infecção nestas regiões que podem, também, atingir a faringe, a traqueia, os brônquios e os bronquíolos.
Lembrando que mesmo os gatos que são vacinados contra o vírus FHV podem transmitir a doença para outros felinos, pois a vacina protege contra a doença, não contra o vírus.
Durante as primeiras semanas de vida, os gatinhos são protegidos contra doenças infecciosas por MDA, mas na infecção por rinotraqueíte, os níveis de anticorpos são geralmente baixos. Eles podem persistir por 10 semanas, mas podem, também, desaparecer com seis semanas de idade.
Portanto, os tutores devem se atentar se os filhotes estão com secreção no nariz e/ou nos olhos. O bebê que apresenta dificuldade para mamar, por exemplo, pode estar com alguma secreção no nariz. Já os que ficam com os olhos inchados e lacrimejando, se não forem tratados a tempo, podem até mesmo ficarem cegos.
A rinotraqueíte é muito comum e pode ser tratada facilmente. Portanto, é bom ficar de olho e, ao menor sinal de qualquer anormalidade, procure o seu médico veterinário de confiança para que ele possa identificar o problema e iniciar o tratamento adequado o mais breve possível.
Assista ao vídeo abaixo para saber mais sobre a doença e continue nos acompanhado nas redes sociais – Facebook, Instagram e Youtube – para ter acesso a conteúdos exclusivos e interessantes sobre o mundo felino.